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Fev 09

 

 

Se quiséssemos, com uma só expressão definir este romance de Joanne Harris poderíamos dizer “o poder da magia quotidiana”. Efectivamente a história é-nos contada por uma garrafa de "Fleurie 1962", um vinho vivo e tagarela, alegre e um pouco impertinente, com um acentuado sabor a amoras.

Jay Mackintosh, em tempos um escritor de sucesso, encontra-se em crise, leva uma vida sem sentido e entrega-se à bebida. Até ao dia em que abandona Londres e se instala em França, na aldeia de Lansquenet (a mesma aldeia que serviu de cenário a Chocolate, o primeiro romance de Joanne Harris). A partir daí a sua vida vai modificar-se, nomeadamente por acção da solitária Marise (que esconde um terrível segredo por detrás das persianas fechadas) e das recordações de Joe, um velho muito especial que conheceu na infância e que lhe ofereceu precisamente essa garrafa de propriedades invulgares e misteriosas...

publicado por Rita Mello às 11:10

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