Sempre escrevi. Quando era criança e adolescente, comecei a imitar os escritores que mais admirava e depois comecei lentamente a encontrar o meu próprio estilo. Demorou algum tempo, mas ele começou a vir ao de cima quando tinha vinte e poucos anos, apesar de só até há pouco tempo ter começado a sentir-me suficientemente confiante para arriscar viver da escrita de livros. Esse pensamento nunca me tinha passado pela cabeça até Chocolate; gostava do meu emprego como professora; gostava de escrever nos meus tempos livres, e até essa altura essas duas coisas eram perfeitamente compatíveis. Com o sucesso de Chocolate, apercebi-me de que as exigências que me eram impostas em relação à promoção do livro em Inglaterra e no estrangeiro eram incompatíveis com o ensino a tempo inteiro, e com alguma pena minha (e uma grande dose de ansiedade) tive de fazer uma escolha. Estou feliz pela escolha que fiz, mas foi uma decisão bastante difícil.