03
Fev 09

O prazo para a recepção de respostas ao passatempo Sapatos de Rebuçado termina hoje à meia-noite.  Os vencedores serão anunciados na quinta-feira.

Boa sorte!

publicado por Rita Mello às 12:38

29
Jan 09

Se possuísse o dom da magia, o que mudaria na sua vida?

Responda com criatividade a esta questão e habilite-se a ganhar um dos cinco exemplares de Sapatos de Rebuçado que a ASA tem para lhe oferecer. A frase terá de ter no máximo 250 caracteres e de ser enviada para o e-mail joanneharris@sapo.pt.

publicado por Rita Mello às 17:04

27
Jan 09

 

Sapatos de Rebuçado (ASA) marca o regresso do universo de doces encantamentos que caracterizou Chocolate, a obra, adaptada para o cinema (protagonizado por Johnny Depp e Juliette Binoche), que deu notoriedade a Joanne Harris. Este livro é a esperada continuação do percurso de Vianne Rocher – a suave feiticeira hábil na preparação de bombons, bolos e outras iguarias feitas à base de chocolate –, da pequena Anouk, agora uma inquieta pré-adolescente, e de um novo elemento familiar, a outra filha Rosette.
 
Passaram quatro anos e Vianne vive agora em Montmartre, no coração de Paris, gerindo uma tranquila chocolaterie, sem grande êxito financeiro. A família tenta adaptar-se à nova realidade, procurando integrar-se socialmente num mundo formatado, onde a diferença é olhada com inquietação e desperta animosidade.
 
Por isso mesmo, Vianne decidiu pôr de parte os seus poderes, a sua magia, procurando não se distinguir do comum dos mortais. Só que no processo perdeu uma importante parcela do colorido interior e reduziu o quotidiano a uma sucessão de dias monótonos. Quem mais sofre com a situação é Anouk, incapaz de compreender o comportamento da mãe e cada vez mais distanciada desta, para além de não conseguir uma integração bem sucedida na escola secundária que frequenta.
 
Tudo vai, porém, mudar com a entrada em cena de uma mulher vistosa, calçada com uns sapatos garridos. É esta personagem que irá agitar a estagnada existência de Vianne e respectiva prole e reintroduzir a magia nos pequenos gestos do dia-a-dia. No entanto, há um pequeno preço a pagar, que o livro desvendará.
 
Para todos os que gostaram do universo delicado de Chocolate, estes Sapatos de Rebuçado não desiludem. A tónica está, novamente, agora talvez mais acentuada no preço e peso da conformidade e da uniformização em sociedade e na dificuldade recompensadora de assumir as próprias diferenças e moldar com as próprias mãos o destino individual. Sempre sem perder a magia.
publicado por Rita Mello às 10:41

26
Jan 09

Atenção: se ainda não o fez, antes de pegar neste livro convém ler primeiro Chocolate (não é sacrifício nenhum), e ler é mesmo ler o livro, não alugar o filme com a Juliette Binoche. Alguém convenceu Joanne Harris a escrever a continuação. Geralmente dá mau resultado. As “sequelas”, sejam de livros, de filmes ou de doenças, costumam ser piores do que o “original”. Este é uma excepção: não sendo genial (Joanne Harris tem um problema com os fins), é de uma imaginação que nos ilumina a vida e nos faz continuar a ler.
 
Encontramos outra vez Vianne e Anouk, desta vez em Paris, com mais um bebé e mais uma loja de chocolates, mas desta vez perseguidas pelo encantamento de uma estranha mulher de sapatos vermelhos. Esta é a história de três feiticeiras (quatro se contarmos com a bebé) e do que acontece quando se chocam e se enredam nos feitiços umas das outras: a bruxa boa – Vianne, a bruxa em potência – Anouk, e a bruxa má, a espantosa Zozie de l’Alba, a personagem mais original de Joanne Harris.
publicado por Rita Mello às 14:25

23
Jan 09

Sapatos de Rebuçado continua na perfeição a história de Chocolate. Passado agora em Paris, nas apaixonantes ruas de Montmartre, reencontramos Vianne e Anouk, e ficamos a conhecer duas novas personagens: Zozie, a misteriosa e fascinante mulher com sapatos de rebuçado, e Rosette, a segunda filha de Vianne. A história, repleta de reviravoltas, é agora contada alternadamente, segundo o ponto de vista de três personagens – Vianne, Anouk e Zozie.

 

Não podendo adiantar muito para não desvendar a história, diria que Sapatos de Rebuçado está recheado com os melhores ingredientes de Joanne Harris: magia, Bem e Mal, feitiços e chocolate!
publicado por Rita Mello às 16:32

“O melhor romance de Joanne Harris.”

Financial Times
 
Chocolate era um livro difícil de superar mas Joanne Harris fê-lo em grande estilo.”
Daily Express
 
“Um delicioso conto de fadas urbano, onde sapatos assassinos e mitos astecas se confrontam com o amor verdadeiro e o poder sedutor do chocolate.”
Daily Mail
 
“Joanne Harris está numa classe à parte… Uma leitura absolutamente deliciosa.”
Daily Mirror
 
“Uma experiência de deixar água na boca.”
The Sunday Times
 
“Mais uma leitura mágica e cativante de Joanne Harris.”
Glamour
 
“Um fascinante conto de magia e sonhos perdidos.”
In Style
 
“Brilhante.”
The Sun
 
“Um verdadeiro deleite. Exuberante e fascinante, com um coração místico e sombrio, Sapatos de Rebuçado é um romance para ser devorado avidamente.”
Easy Living Magazine
 
“Espirituosamente subversivo.”
The Independent
publicado por Rita Mello às 16:31

Quarta-feira, 31 de Outubro

Día de los Muertos
 
É relativamente pouco conhecido o facto de, num único ano, serem enviadas a pessoas que morreram cerca de vinte milhões de cartas. As pessoas – viúvas desoladas e presumíveis herdeiros – esquecem-se de suspender o envio de correio e, por isso, as assinaturas de revistas não são canceladas, os amigos distantes não são avisados, as quotas de bibliotecas ficam por pagar. São vinte milhões de circulares, de extractos bancários, de cartões de crédito, de cartas de amor, de lixo postal, de cartões de felicitações, mexericos e contas, que caem diariamente nos tapetes de entrada ou no soalho, atirados displicentemente através de grades, enfiados em caixas de correio, acumulados em vãos de escada, abandonados nos degraus e nos vestíbulos, sem nunca chegarem às mãos dos destinatários. Os mortos não se importam. Mas o mais importante é que os vivos também não. Os vivos preocupam-se apenas com banalidades, completamente alheios a que, muito perto deles, está a acontecer um milagre. Os mortos estão a voltar à vida.
 
Não é preciso muito para ressuscitar os mortos. Uma ou duas contas; um nome; um código postal; nada que não possamos encontrar num velho caixote de lixo, rasgado (talvez por raposas) e deixado como um presente nos degraus da porta da rua. Podemos ficar a saber muito graças ao correio abandonado: nomes, extractos bancários, palavras-passe, endereços de e-mail, códigos de segurança. Através da combinação certa de dados pessoais, é possível abrir uma conta bancária, alugar um carro e, inclusivamente, requerer um novo passaporte. Os mortos já não têm necessidade dessas coisas. Como disse, um presente à espera de ser recolhido.
 
Às vezes, é o Destino em pessoa que faz a entrega, pelo que vale sempre a pena estar alerta. Carpe diem e o Diabo que se dane. É por essa razão que leio sempre a necrologia e por vezes chego a adquirir uma identidade ainda antes de o funeral se realizar. Foi também por isso que, quando vi a tabuleta e, por baixo dela, a caixa de correio a abarrotar de cartas, aceitei a oferta com um sorriso de gratidão.
 
Continue a ler o primeiro capítulo de Sapatos de Rebuçado aqui.
publicado por Rita Mello às 16:30

05
Jan 09

Há cerca de um ano, por altura da edição de Sapatos de Rebuçado, a Waterstone's Books Quarterly publicou uma excelente entrevista com a Joanne Harris, que vos reproduzo em baixo.

 

 

Os livros de Joanne Harris são como o chocolate negro – doces e intensos – e a sequela de Chocolate é um dos seus mais ricos até ao momento.

 

Apesar de Chocolate não ter sido o primeiro romance de Joanne Harris a ser publicado – essa honra pertence a The Evil Seed, lançado cerca de dez anos antes – foi aquele que a introduziu no imaginário do público comprador de livros e que lhe trouxe um enorme sucesso que continua desde então. Agora, oito anos depois, Joanne Harris regressa ao mundo de Chocolate e às personagens Vianne Rocher e à filha Anouk em particular, no seu mais recente romance, Sapatos de Rebuçado. Joanne Harris teve sempre a intenção de escrever uma sequela da sua obra mais famosa?

 

“Não de todo”, refere a escritora a partir da sua casa em Huddersfield. “Em primeiro lugar, não considero que seja uma sequela, e apenas teria escrito uma continuação se já soubesse o que ia acontecer. Acho que precisava que passasse um certo tempo antes de ter outra história para escrever sobre estas personagens.”

 

publicado por Rita Mello às 14:53

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