O conceituado semanário inglês The Observer considerou Chocolate, de Joanne Harris, como uma das melhores 50 leituras de Verão de sempre.
Podem conferir a lista completa aqui.
A delicadeza com que Harris retrata a vida de Vianne é sublime, expondo elegantemente os seus medos, as suas angústias, os seus sonhos e os atropelos dos mesmos. Não é difícil o leitor perder-se numa história tão simples que fala da vida de pessoas simples.
Podem ler toda a crítica do blogue Folhas de Papel aqui.
Chocolate, da escritora Joanne Harris, é um romance de sabores, de odores doces lentamente degustados, quase de gula. Nele, encontramo-nos perante o secular combate entre a luz e as trevas. Só que de uma maneira pouco comum, pois desta vez as trevas são personificadas por um jovem padre intolerante, na sua soturna batina, e a luz por uma encantadora bruxa boa dos nossos dias.
Esta é uma espécie de história de encantar da idade moderna, mas com as personagens trocadas. E, assim, temos como pólos opostos deste lindíssimo romance: a magia e o fanatismo. A alegria de viver e a perversidade, sendo o seu clima uma deliciosa mistura de licores, de cremes e de açúcares: dos coelhinhos de maçapão aos folhados, dos rebuçados aos caramelos, ao chocolate a fumegar nas chávenas.
Mas este texto, que se lê de um fôlego, difere ainda na imagem quase subversiva como nos é mostrado o relacionamento mãe/filha, numa amálgama de afectos intensos, raríssimos e autênticos. Joanne Harris conta neste seu romance a história pouco comum de Vianne Rocher, mãe solteira, e da sua pequena filha Anouk, que vão percorrendo o mundo, deixando atrás de si um rasto de felicidade, tal como anteriormente acontecera com a sua mãe e ela própria. Ambas enfrentam, com os seus poderes, a sua inteligência e prazer de viver, aqueles que têm na tirania e na crueldade a sua melhor arma.
E, nessa luta, são implacáveis e hábeis; entre a repugnância e o fascínio; entre a perturbação e a raiva. Dissimuladamente. Vianne tem a arte de transformar o azar
Artigo da autoria de Maria Teresa Horta, publicado no Diário de Notícias, no dia 15 de Agosto de 1999.
“De fazer crescer água na boca… Uma celebração do prazer, do amor e da tolerância.”
The Observer
“Sensual e provocante… Um livro espectacular.”
The Daily Telegraph
“Um livro muito especial.”
Kirkus Reviews
“Excelente.”
Literary Review
“Irresistível.”
Entertainment Weekly
“Um livro assim mesmo: mágico.
Que fala sobre os sabores, e os dissabores, da vida.
Sobre a degustação de uma existência.
Sobre a mudança que cada um de nós pode exercer em si mesmo.
Apreciem, tal e qual como um bom vinho!”
“Para o meu primeiro livro nesta iniciativa, não poderia escolher de outro autor senão da Joanne Harris, a minha escritora preferida que me leva a viajar por mundos imaginários que só os sonhadores compreendem! Dela é difícil escolher apenas um livro, é difícil estipular preferências, porém Vinho Mágico foi sem dúvida aquele que me fez voar mais alto, talvez pela altura em que o li ou simplesmente por ser aquele que realmente prefira sem me dar conta disso...
“Aconselho o livro, eu estou a adorar ler, tal como gostei de ler o mesmo livro dela o Chocolate. Experimentem este Vinho Mágico...”
“E assim começa esta história, recomendo a todos a leitura deste livro. Quem gostou de Chocolate desta autora, gostará certamente deste também.”
“Longe de pensar que ela teria tal autora na sua estante eis que Vinho Mágico me salta à vista. Peguei e não lhe resisti. Faz já muito tempo que um livro não me vinha parar assim às mãos, como que por magia.”
“Embrenhei-me completamente neste livro, ao ponto de o ler quase de um fôlego. Mais uma vez Joanne Harris cria um livro cheio de cor e sabores que nos deixam inebriados. Ler os Cinco Quartos de Laranja é como ficar submergido numa poça de alperce e framboesa, um consolo para os sentidos. A ideia de nos conquistar com receitas deliciosas já não é nova na autora, mas é sempre bem-vinda.”
“Um livro que prende pelo detalhe, pelas descrições minuciosas, como é apanágio da autora, se no Chocolate conseguíamos sentir o cheiro e o sabor do chocolate, neste podemos sentir os aromas do campo francês, dos cozinhados, das especiarias... e sobretudo, das laranjas.
Este é um excelente livro, muito bem escrito, que nos consegue prender do início ao fim da história.”
“Fascinei-me com Cinco Quartos de Laranja. Adorei a história, mas mais do que tudo gostei de descobrir como a mãe de Framboise Dartigen foi escrevendo, com letra miudinha, segredos e pensamentos da sua vida entre as receitas.”
“Acabei ontem à noite de ler Cinco Quartos de Laranja de Joanne Harris. Simplesmente fascinante e até um pouco doloroso. Retrata épocas difíceis, de muita dor e traição. É mesmo muito bom e agora que acabei de ler, aconselho irremediavelmente.”
“Do livro gostei, como se gosta dos livros que se lêem bem, que nos cativam e nos mantêm presos. Ontem não resisti às últimas cento e poucas páginas e só apaguei a luz quando li a última.”
“Sapatos de Rebuçado é mais que a continuação do quase mítico romance Chocolate que conquistou milhões de leitores em todo o mundo e alcançou uma adaptação cinematográfica rica em odores, aromas e amores. Sapatos de Rebuçado é uma ligeiríssima mudança na forma como Joanne Harris encara as suas tão amadas personagens Vianne e Anouk. Este livro, ao invés de se concentrar na mãe, no seu mundo e no seu passado, concentra-se nesta minúscula família e na sua convidada Zozie de l’Alba, uma senhora chique de sapatos de rebuçado que entra na vida de Vianne de forma inesperada e lhe muda o rumo dos seus dias… Muitíssimo interessante, recomendo vivamente!”
“Tal como qualquer dos livros de Joanne Harris, também este nos obriga a estarmos colados horas a fio! Mais uma vez, uma história que prende. Para os amantes de Chocolate, as personagens voltam a ter vida nos Sapatos de Rebuçado.”
“As histórias dentro da história são uma mais valia e acabam por contribuir para que o leitor fique completamente envolvido e ‘apaixonado’ por este livro. Realmente, são palavras com sabor a rebuçado que Joanne Harris nos dá a ler.
Recomendo vivamente, a todos os fãs da escritora e aconselho aqueles que nunca leram nada dela a lerem este livro. Vale mesmo a pena!”